quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Casa dos indios Patachós


Casa Pataxó
Fotos: Gabriel Valdivieso
Texto: Gabriel Valdivieso

A cultura indígena nativa do brasil evoluiu a ponto de ser outra, nova, múltipla, dinâmica. o assunto é mais sério pois as faltas de independência, respeito ou amparo civil fazem da moradia do povo indígena do país estar aquém da zona de conforto. blablablá político a parte, vamos ao que interessa!
a taipa: “técnica da taipa de mão, também conhecida como pau-a-pique, barro armado, taipa de sopapo ou taipa de sebe, consiste em armar uma estrutura de ripas de madeira ou bambu com uma mistura de barro. é uma técnica simples de construção, muitas vezes tratada com preconceito pela aparência rústica. no brasil, foi trazida pelos portugueses e, desde então, é muito utilizada no meio rural, no sertão central e nordestino”. ahãm, vai tomar um drink no chiquetérrirrimo hotel uxuá de trancoso pra ver do que são feitas as paredes, vai?!
a miscigenação: a menina de cocar não é descendente de índios e a menina sem cocar é descendente de índios, visse?
o sorriso: há felicidade na simplicidade. há conforto na natureza. há acolhimento no barro do brasil. há papagaios e há coco.
a televisão: novo vaticano, penetra até nos poros onde o próprio bicho barbeiro não consegue penetrar. mistura bundas, professores pasquales, xuxas, babies do brasil, elbas ramalhos, caminhões e estradas. digere nossa cultura de maneira unilateral e nos cospe de volta a nós mesmos.
gambiarra: cortina de índio não demanda costureira, bainha, orçamento e nem tecido deluxe. da mesma maneira filtra a luz a cria cor ao ambiente de nuances terrosas.
o lavar de roupas: uma bacia de canto. a dúvida sobre a localização e a beleza do riacho mais próximo.
conhecer a casa brasileira é a maior riqueza que o quarto & sala pode oferecer. a brasileira da rua bela cintra e a brasileira da costa do descobrimento. a brasileira das bandas gaúchas e as brasileiras do copan. são paulo se torna o ponto de encontro de tudo e de todos, mas ainda dá também cultura suficiente para que tenhamos todos olhos abertos para quem somos, como somos, e cromossomos nesse brasil de zilhões de almas e afetos.
este é um breve registro de uma casa pataxó em uma costa da bahia com ares de sahy. mistureira, né? assim que é bom!
















































Segundo minha mãe, não lembro ,claro, nasci em uma casa assim, falávamos "casa de barro", lembro de várias na minha infância em Santa Clara/SP, ela conta ainda que as mulheres tinham que constantemente renovar o barro das paredes pois rachavam(como nas fotos) e era um trabalho somente delas, homens aí não ajudavam mesmo!Mas voltando a cultura indígena, pelas fotos podemos observar que já aderiram muito dos nosso hábitos: televisão, calça jeans, panela de pressão, fogão a gás e muitas coisitas mais.É...é o progresso né! Que bom!









Imagens e texto retirados do Blog Quarto&Sala
Texto em vermelho:meu








segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Simples assim.....

Desculpem -me pelo sumiço, mas foi por uma boa causa, acho que pelas proximidades do Natal e Ano Novo veio aquela vontade de arrumar algumas coisas aqui em casa. Troquei alguns móveis e os levei para a chácara, além de todos, mas todos mesmos... nossos livros, só ficaram os que estamos lendo. Essas imagens tirei do blog
achei super criativo,mesinha velha ganhou cara nova com aplicação de mosaicos,cabeceira de cama(achou no lixo) virou banquinho, penduricalhos nas janelas, vários espelhinhos nas paredes(no supermercado acha), regadores, gaiolinhas, vasinhos para ervas pintados de bolinhas, garrafas vazias, lampião(o meu é azul).
Inspirem-se.
Na próxima postagem, imagens lindas de enfeites de natal. beijos